Hoje, cabe a cada delegado.
Mas houve um pioneiro do batismo.
Ensinam as cartilhas de marketing: em um mercado saturado, crie um diferencial. Foi o que a Polícia Federal fez, de caso pensado ou não, ao batizar suas operações com sacadinhas. Entre milhares de notícias, a que une "Daslu" e "Narciso" se destaca.
O reposicionamento começou em 2002, com um ataque ao jogo do bicho em Mato Grosso chamado Operação Arca de Noé. Depois dela, o divúlio: Ctrl+Alt+Del, contra fraudes bancárias on-line; Eros, contra tráfico de Viagra; até a recente Ventania, que focou falsificação de dinheiro - "na mão, é vendaval". Consta que grande amigo do trocadilho na PF era o diretor-executivo Zulmar Pimentel.
Os nomes podiam até ser sugeridos pelos delegados, mas era o nº 2 do órgão quem aprovava e até as renomeava as operações se assim achasse necessário.
Em maio de 2007, Zulmar foi afastado após uma investigação na própria PF, acusado de passar informações sigilosas a colegas. O nome da operações não podia ser melhor: Navalha, que fecha em si mesma e é feita para cortar quem a usa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário