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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ESPERANÇA



Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:
-Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado.
Houve nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem em uma estrada. Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou  que sua esposa estava bem, mas seu filho estava na escola.
Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída.
Não restou uma única parede de pé...

Tomado de uma tristeza, ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa (não cumprida)."Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado."
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida, o dilaceravam. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha. O portão (que não mais existia);Corredor...Olhava as paredes, aquele rostinho confiante.
Passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto. Portão...corredor... virou a direita e parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava...tudo desolado.
E continuava a ouvir sua promessa. E ele não estava...Começou a cavar com as mãos.
Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
-Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. Vá para casa.
Ao que ele retrucava: - Você vai me ajudar?

-Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.Chegaram os Policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança. Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: - Você vai me ajudar?
mas eles também o abandonavam. Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo?
Você ainda vai pôr em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios. Ele retrucava:- Você vai me ajudar?
-Você está cego pela dor, não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça. Você vai me ajudar?
Um a um, todos se afastavam. Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos inntervalos, mas não se afastava dali. 5, 10, 22, 24, 30 horas.
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo nome do filho, ouviu:
-Pai...estou aqui!
Feliz, fazia força para abrir um vão maior e perguntou:
-Você está bem?
-Estou. Mas com sede, fome e muito medo.
-Tem mais alguém com você?
-Sim, dos 36 da classe 14 estão comigo, estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem.

Apenas conseguia se ouvir seus gritos de alegria.
-Pai, eu falei a eles: Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora... Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado.
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.
- Não! Deixe eles saírem primeiro...Eu sei que haja o que houver...Você estará me esperando!

domingo, 8 de julho de 2012

Acreditar e Agir

                                 



 Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
                                            Era um barqueiro.O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.
                          




                                               Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor, novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.
                                               Então, o barqueiro disse ao viajante: Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.
Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.
Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.
                                               Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.


E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs? Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.


                                                Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar.


Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.
                                              O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.

Texto veiculado pela Internet, atribuído a Aurélio Nicoladeli.

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